Quando meu sobrinho mais velho tinha 1 ano e 10 meses, ele me mostrou como ele me conhecia profundamente. Estava eu trabalhando no computador e ele chegou querendo brincar. Disse: "Dida (dinda) vamo "bincá"? Você vai sê o filótinho (filhotinho) e eu vou sê a dida." - Ok, eu disse.
Ele sentou no computador e começou brincar no teclado e disse: "Não pode mexê na máquina, faz dodói." Eu pensei: vou brincar com ele e falar com ele exatamente do mesmo jeito que ele fala comigo. Mas a surpresa foi que ele também falou comigo do exato jeito que eu falaria com ele. Acompanhem:
Eu: - Dida, "queo" fazê xixi.
Ele: - Pede pra vovó levar você no "banheio". (exatamente como eu fazia)
Eu insisti como ele fazia comigo: - Não, "queo" que a Dida leva.
Ele: - Tá. Vem "qui" filótinha.
Quando estávamos chegando no banheiro, disse o que ele dizia quando acabava fazendo o xixi nas calças:
Eu: - Ai, acontece que foi um acidente.
E ele prontamente se virou p/ o meu quarto, que fica ao lado do banheiro, e me puxou:
Ele: Então vem que eu vô "tocá" a sua "côça". (igual a mãe dele fazia)
Claro que não aguentei e comecei a rir muito. Nunca esqueço este episódio, de como ele usou as mesmas palavras que eu usava e teve as mesmas reações que eu tinha.
Realmente, crianças pequenas são verdadeiros espelhos do que somos e fazemos... Mas com mais graça e fofura. =)
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
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